Acólito (do grego antigo ἀκόλουϑος) é um membro da Igreja Católica instituído para auxiliar o diácono e o sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa. É sua função, também, cuidar do altar e,distribuir a sagrada Comunhão.
Acólito o ministro do Altar
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Normas do Santo Padre para os Ministérios da Liturgia Sacramentum Carita
Acólitos
Sac.
Carit. 40.
•
Esforçar-se por dar a conhecer os
livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pondo em destaque as
riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano e da Instrução das
Leituras da Missa.
•
Igualmente importante para uma correcta
arte da celebração é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela
liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimento do corpo, cores
litúrgicas dos paramentos.
•
A simplicidade
dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos
previstos, comunicam e cativam mais do que o artificialismo de adições
inoportunas.
Leitores
Sac.
Carit. 45
•
Que a liturgia da palavra seja sempre
devidamente preparada e vivida.
•
Recomendo, pois, vivamente que se tenha
grande cuidado, nas liturgias, com a proclamação da Palavra de Deus por
leitores bem preparados;
•
Nunca nos esqueçamos de que, «quando na
igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo, é
Cristo presente na sua palavra que anuncia o Evangelho».
•
Se as circunstâncias o recomendarem,
pode-se pensar numas breves palavras de introdução, que ajudem os fiéis a tomar
renovada consciência do momento.
•
Para ser bem compreendida, a palavra de
Deus deve ser escutada e acolhida com espírito eclesial e cientes da sua
unidade com o sacramento eucarístico.
Cantores
Sac.
Carit. 42.
•
«O homem novo
conhece o cântico novo. O cântico é uma manifestação de alegria e, se
considerarmos melhor, um sinal de amor». O povo de Deus, reunido para a
celebração, canta os louvores de Deus.
•
Na sua
história bimilenária, a Igreja criou, e continua a criar, música e cânticos que
constituem um património de fé e amor que não se deve perder.
•
Verdadeiramente,
em liturgia, não podemos dizer que tanto vale um cântico como outro; a
propósito, é necessário evitar a improvisação genérica ou a introdução de
géneros musicais que não respeitem o sentido da liturgia.
•
Tudo — no
texto, na melodia, na execução — deve corresponder ao sentido do mistério
celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos.
•
Que se
valorize adequadamente o canto gregoriano, como canto próprio da liturgia
romana.
MEC’S
Sacr.
Carit. 50
•
Outro momento da celebração, que
necessita de menção, é a distribuição e a recepção da sagrada comunhão.
•
Peço a todos, especialmente aos
ministros ordenados e àqueles que, devidamente preparados e em caso de real
necessidade, estejam autorizados para o ministério da distribuição da
Eucaristia, que façam o possível para que o gesto, na sua simplicidade,
corresponda ao seu valor de encontro pessoal com o Senhor Jesus no sacramento.
•
Além disso, não seja transcurado o
tempo precioso de acção de graças depois da comunhão;
•
Em determinadas circunstâncias (..)
salta aos olhos a necessidade de encontrar formas breves e incisivas para
alertar a todos sobre o sentido da comunhão sacramental e sobre as condições
que se requerem para a sua recepção.
Documentos importantes: Sobre Liturgia
Instrução
Geral do Missal Romano, 2003
CONG.
PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS, Sacramentum Redemptionis (Sacramento
da Redenção) 25.03.2004
Bento
XVI, Ex. Ap. Sacramento da Caridade, 22.02.2007
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos VI
RITOS DA COMUNHÃO
1. O Pai-Nosso será cantado, quando o Presidente assim o propuser;
2. O Rito da Paz não inclui obrigatoriamente o gesto do «beijo» ou
«abraço» (IGMR, 154: «se parecer
oportuno, acrescenta: saudai-vos na paz de Cristo»). É um rito a moderar,
sempre com sobriedade… (Sacr.Carit.49; cf. Nota 150: hipótese de alteração do
momento da paz);
3. “Não haja nenhum canto no momento de dar a paz, mas prossiga-se sem
demora para o “Cordeiro de Deus” (Red.Sacr.72);
4. Cântico do “Cordeiro” acompanha a fracção do Pão” (IGMR 83);
5. MEC’S, ao dirigirem-se para o altar, devem genuflectir (não a olhar
para o sacrário) mas voltados para os dons já consagrados sobre o altar!
6. É de pensar o rito da purificação, antes e depois da comunhão, mas
fora do presbitério;
7. Enquanto o sacerdote comunga, começa o cântico de comunhão;
8. O MEC que vai a sacrário buscar o(s) vaso(s) ou píxide(s), uma vez
chegado ao altar, genuflecte (não voltado para o sacrário, mas para o altar);
9. Ministros não se abeiram do altar, sem que o Presidente comungue;
devem receber dele a comunhão;
10. Um dos MEC’s repõe no sacrário o(s) vaso(s) ou píxides, antes de
fechar, despede-se, genuflectindo;
11. “Se o sacrário com o santíssimo sacramento estiver no presbitério, o
sacerdote, o diácono e os outros ministros genuflectem, quando chegam ao altar
e quando se afastam dele, não porém durante a própria celebração da
Missa. Os ministros que levam a cruz ou círios em vez de genuflectirem fazem
uma inclinação de cabeça” (IGMR 274).
12. Os vasos a purificar (pelo acólito ou MEC) também se podem deixar no
altar (evitar!) ou na credencia (de preferência!), sobre o corporal,
devidamente cobertos, sendo purificados imediatamente depois da Missa após a
despedida do Povo (IGMR 163)
13. Se o MEC, por alguma razão, ainda estiver no presbitério, quando
começa o cântico de louvor (IGMR 88) ou momento de silêncio, para a acção de
graças, aí deve permanecer até ao final da celebração, para evitar a dispersão.
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos V
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
1. Diálogo do prefácio e prefácio a cantar, de vez em quando;
2. Não há acompanhamento de órgão nas orações presidenciais;
3. Cantar, de vez em quando, as aclamações «Mistério da fé» e suas
variantes; o coro deve estar sempre preparado para tal, mas, por regra, estes
cânticos são combinados previamente entre o presidente e o coro;
4. Doxologia final (Por Cristo… com Cristo…) pode ser cantada, de vez
em quando; a combinar entre o coro e o Presidente
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos IV
III. LITURGIA
EUCARÍSTICA
APRESENTAÇÃO DOS DONS
1. «A apresentação das oferendas não é um intervalo entre a Liturgia da
Palavra e a Liturgia Eucarística» (Sacr. Carit.47); não enfatizar o gesto!
2. A recolha das ofertas (que não sejam o pão e o vinho) deve ser o
menos demorada possível e colocada em lugar conveniente, fora da mesa
eucarística (IGMR 74);
3. O Cântico para o ofertório deverá perdurar enquanto se realiza este
gesto, até que os dons tenham sido depostos sobre o altar (IGMR 74) não ser que
anormalmente o ofertório se prolongue em demasia.
4. Não é obrigatório que haja sempre cântico de ofertório. E pode
havê-lo mesmo, sem procissão dos dons (IGMR 74). Pode haver a execução de uma
peça musical, pelo Órgão ou outros instrumentos;
5. A recolha das oferendas é feita pelo pároco, ajudado pelos acólitos
(IGMR 190);
6. Restaurar-se-á o rito do Lavabo, para o Presidente (IGMR 76);
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos III
II. LITURGIA DA PALAVRA
1. Na Liturgia da Palavra, observem-se algumas regras:
a) Os leitores devem estar (mais) perto do presbitério; podem mesmo
ocupar as cadeiras da frente; não é bom fazer a assembleia esperar demasiado
tempo, até que estes cheguem, de entre a assembleia, para se dirigirem ao
ambão. O leitor das 1ª leitura assegurar-se-á de que os fiéis, na assembleia,
estão já devidamente acondicionados, sem ruídos nem movimentos.
b) Ao passar da assembleia para o ambão, fazer inclinação do corpo
(IGMR 275b);
c)
Ao chegar ao ambão, os
leitores devem ajustar o microfone; não falar «ao lado do microfone», mas de
frente a ele; saber ouvir-se… e demorar-se, pondo-se na pele dos ouvintes.
d) As dicas da «página dos leitores» devem ser observadas com todo o
cuidado;
e) Por regra o salmo deve ser cantado, ou pelo menos, o seu refrão. Por
outros motivos (falta de coro, falta de elementos no coro, falta de salmistas)
pode cantar-se um salmo diverso do que é proposto para aquele dia (IGMR 61);
f)
O salmo deve ser cantado
do ambão;
g) Homilia pode ser feita do ambão, da cadeira ou outro lugar
conveniente (IGMR 136). Presidente tem preferido o ambão, pela sua
visibilidade.
h) A aclamação ao Evangelho pode ser cantada do ambão ou do coro;
i)
De vez em quando, o
Credo será feito de forma dialogada (como no baptismo, crisma, profissão de fé
e vigília pascal). Nessa altura, o leitor da Oração dos Fiéis deverá
preparar-se mais rapidamente para se deslocar ao ambão;
j)
O leitor da Oração dos
Fiéis pode deslocar-se discretamente, durante o Credo, de modo que esteja já no
ambão (ou outro lugar conveniente IGMR 138), quando o Presidente fizer a
introdução. Não deve sair do ambão, enquanto o Presidente não concluir a
Oração.
k) Se o Presidente iniciar e concluir a Oração dos Fiéis no ambão (a
regra é que seja da cadeira ou sede: IGMR 71), o leitor acompanhá-lo-á na
inclinação ao altar. De notar, que as inclinações do corpo são feitas ao altar
e não ao Presidente!
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos II
I. RITOS INICIAIS
1. Entrada: Pontualidade é educativa e deve ser a regra. Procissão de
entrada, nas missas dominicais, festivas e solenes, sempre que possível:
turiferário, ceroferários, acólitos, (leitor com) evangeliário; Presidente.
2. Cânticos de Entrada, [da Fracção (Cordeiro) e da Comunhão] devem
perdurar, enquanto se realiza a entrada, [a fracção e a comunhão]. Não devem ir
(muito) além disso! Não é obrigatório cantar todas as estrofes. Pode mesmo
seleccionar-se alguma(s) delas, que tenham conteúdos afins com o tempo ou a
Liturgia da Palavra daquele dia;
3. Acto Penitencial: possibilidade da aspersão (sobretudo no tempo
pascal);
4. O Kyrie pode ser cantado algumas vezes, sobretudo quando a Liturgia
da Palavra ou o tempo litúrgico acentua a dimensão penitencial;
5. O Hino do Glória pode (e deve) ser cantado algumas vezes, sobretudo
nas festas e solenidades; a combinar com o Presidente.
6. Desde o convite «Oremos»
do Presidente e até à conclusão da Oração (colecta, oblatas, pós-comunhão) não
deve haver qualquer movimento de pessoas no presbitério ou assembleia;
7. Monitor ou comentador deverá exercer a sua função litúrgica mais
vezes;
Normas litúrgicas - Alguns procedimentos
ANTES DA MISSA
1. Coro deve preparar assembleia, para os refrães dos cânticos
principais: entrada, salmo, comunhão… Se houver tempo, podem ensaiar-se outros
cânticos (apresentação dos dons, hino de louvor depois da comunhão);
2. Devem privilegiar-se ou dar preferência (IGMR 40) às “aclamações e
respostas dos fiéis, às saudações e às orações” (IGMR 35), de modo a promover
uma «participação consciente, activa e piedosa» (SC 48); Também se participa
interior e activamente pelo silêncio, espírito de conversão, confissão
sacramental, compromisso missionário… (Sacr. Carit.55);
3. “Verdadeiramente, em liturgia, não podemos dizer que tanto vale um
cântico, como outro. Enquanto elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na
forma própria da celebração; consequentemente, tudo – no texto, na melodia, na
execução – deve corresponder a) ao sentido do mistério celebrado; b) às partes
do rito; c) às diferentes tempos litúrgicos” (Sacr. Carit.42);
4. “Deve procurar-se com todo o cuidado, que não falte o canto dos
ministros e do povo nas celebrações que se realizam nos domingos e festas de
preceito” (IGMR 40).
5. Avisos feitos antes da celebração. Os que estão realmente
interessados apressar-se-ão. Para o final da celebração, o Presidente destacará
um ou outro aviso. A acumulação de avisos, no final da celebração, desequilibra
o tempo da celebração. Com a folha dominical, a questão estará, em boa parte,
resolvida; “Se houver necessidade de fornecer informações ou testemunhos de
vida cristã aos fiéis reunidos em Igreja, é geralmente preferível que isso
aconteça fora da Missa” (Redempt. Sacram.74);
quinta-feira, 26 de julho de 2012
«CINCO PÃES E DOIS PEIXES… TODOS COMERAM E FICARAM SACIADOS»
XVII DOMINGO
tempo comum
É admirável a resposta de Jesus diante das suas gentes: cheio de compaixão, curou os doentes, multiplicou os pães e os peixes, fez-se "eucaristia" para a multidão. As multidões seguiram-N'O. E Jesus multiplica-se em gestos simples (toma os pães, ergue os olhos ao céu, recita a benção, parte os pães e distribui-os): não para manifestar o seu poder, mas sobretudo para expressar o seu afecto e caridade por quantos O seguem. Uma caridade da qual faz participantes os seus discípulos, para dizer aos seus seguidores de todos os tempos: "às multidões que me seguem, dai-lhes vós de comer!". Todos comeram e ficaram saciados
terça-feira, 24 de julho de 2012
Quem é Deus?
http://http:%2F%2Fwww.arautos.org%2Ftv%2Finterna.html%3Ftitle%3Dquem+%25c3%25a9+deus%253f/
Bispo português lamenta a pobreza de algumas celebrações litúrgicas Gaudium Press - 2012/07/24
Fátima (Terça-feira, 24-07-2012, Gaudium Press) Participando do 38º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, que está sendo realizado em Fátima, Portugal, o bispo de Bragança-Miranda, Dom José Cordeiro, teceu comentários a respeito do nível das celebrações litúrgicas da Igreja Católica.
| Celebração Litúrgica deve se expirmir tanto nas categorias de beleza como nas da verdade |
O prelado lamentou a pobreza de algumas delas e destacou ser indispensável promover sua qualidade. Conforme Dom Cordeiro, infelizmente, em muitos lugares a liturgia "se reduz a uma proclamação de textos e execução técnica de gestos sem cantos, sem uma linguagem verbal e não verbal que manifeste o mistério e a arte de bem celebrar".
O bispo português destacou a urgência de se realizar uma "liturgia séria, simples, bela, que seja experiência do mistério", e ao mesmo tempo "inteligível, capaz de narrar a perene aliança de Deus com os homens", não esquecendo o "equilíbrio entre a palavra, o canto, o silêncio e o rito".
Segundo Dom Cordeiro é necessário que a liturgia se exprima tanto nas categorias da beleza como nas da verdade.
Iniciado nesta segunda-feira, 23, o 38º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica segue até a próxima sexta-feira, 27, gerando reflexões acerca do tema ‘Eucaristia, Sacramento de Caridade'. (BD)
Com informações da Agência Ecclesia.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Observância das normas litúrgicas e “ars celebrandi” (dos Estudos do Oficio das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontifice)
1. A situação no pós-Concílio
O Concílio Vaticano II ordenou uma reforma geral na sagrada liturgia [1]. Esta foi efetuada, após o encerramento do Concílio, por uma comissão chamada abreviadamente deConsilium [2]. É sabido que a reforma litúrgica foi desde o início objeto de críticas, às vezes radicais, como de exaltações, em certos casos excessivas. Não é nossa intenção nos deter neste problema. Podemos dizer em contrapartida que se está geralmente de acordo em observar um forte aumento dos abusos no campo celebrativo depois do Concílio. Também o Magistério recente tomou nota da situação e em muitos casos chamou à estrita observância das normas e das indicações litúrgicas. Por outro lado, as leis litúrgicas estabelecidas para a forma ordinária (ou de Paulo VI) — que, exceções à parte, celebra-se sempre e em todas partes na Igreja de hoje — são muito mais "abertas" em relação ao passado. Estas permitem muitas exceções e diversas aplicações, e preveem também múltiplos formulários para os diversos ritos (a pluriformidade inclusive aumenta na passagem da editio typica latina às versões nacionais). Apesar disso, um grande número de sacerdotes considera que tem de ampliar ulteriormente o espaço deixado à "criatividade", que se expressa sobretudo com a frequente mudança de palavras ou de frases inteiras em relação às fixadas nos livros litúrgicos, com a inserção de "ritos" novos e frequentemente estranhos completamente à tradição litúrgica e teológica da Igreja e inclusive com o uso de vestimentas, utensílios sagrados e adornos nem sempre adequados e, em alguns casos, caindo inclusive no ridículo. O liturgista Cesare Giraudo resumiu a situação com estas palavras:
"Se antes [da reforma litúrgica] havia fixação, esclerose de formas, inaturalidade, que faziam a liturgia de então um ‘liturgia de ferro', hoje, há naturalidade e espontaneidade, sem dúvida sinceras, mas frequentemente confusas, mal entendidas, que fazem — ou ao menos correm o risco de fazer — da liturgia uma "liturgia de borracha", incerta, escorregadiça, que às vezes se expressa em uma ostentosa liberação de toda normativa escrita. [...] Esta espontaneidade mal entendida, que se identifica de fato com a improvisação, a falta de seriedade, a superficialidade, o permissivismo, é o novo ‘critério' que fascina inumeráveis agentes pastorais, sacerdotes e leigos.
[...] Por não falar também daqueles sacerdotes que, às vezes e em alguns lugares, arrogam-se o direito de utilizar pregações eucarísticas selvagens, ou de compor aqui ou ali seu texto ou partes dele" [3].
O Papa João Paulo II, na encíclica Ecclesia de Eucharistia, manifestou seu desgosto pelos abusos litúrgicos que acontecem frequentemente, particularmente na celebração da Santa Missa, já que a "Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e diminuições" [4]. Ele acrescentou:
"Temos a lamentar, infelizmente, que sobretudo a partir dos anos da reforma litúrgica pós-conciliar, por um ambíguo sentido de criatividade e adaptação, não faltaram abusos, que foram motivo de sofrimento para muitos. Uma certa reacção contra o «formalismo» levou alguns, especialmente em determinadas regiões, a considerarem não obrigatórias as «formas» escolhidas pela grande tradição litúrgica da Igreja e do seu magistério e a introduzirem inovações não autorizadas e muitas vezes completamente impróprias. Por isso, sinto o dever de fazer um veemente apelo para que as normas litúrgicas sejam observadas, com grande fidelidade, na celebração eucarística. Constituem uma expressão concreta da autêntica eclesialidade da Eucaristia; tal é o seu sentido mais profundo. A liturgia nunca é propriedade privada de alguém, nem do celebrante, nem da comunidade onde são celebrados os santos mistérios." [5].
2. Causas e efeitos do fenômeno
O fenômeno da "desobediência litúrgica" estendeu-se de tal forma, por número e em certos casos também por gravidade, que se formou em muitos uma mentalidade pela qual na liturgia, salvando as palavras da consagração eucarística, se poderiam dar todas as modificações consideradas "pastoralmente" oportunas pelo sacerdote ou pela comunidade. Esta situação induziu o próprio João Paulo II a pedir à Congregação para o Culto Divino que preparasse uma Instrução disciplinar sobre a Celebração da Eucaristia, publicada com o título de Redemptionis Sacramentum, a 25 de março de 2004. Na citação antes reproduzida da Ecclesia de Eucharistia, indicava-se na reação ao formalismo uma das causas da "desobediência litúrgica" de nosso tempo. A Redemptionis Sacramentumassinala outras causas, entre elas um falso conceito de liberdade [6] e a ignorância. Esta última em particular se refere não só ao conhecimento das normas, mas também a uma compreensão deficiente do valor histórico e teológico de muitos textos eucológicos e ritos: "Finalmente, os abusos se fundamentam com frequência na ignorância, já que quase sempre se rejeita aquilo que não se compreende seu sentido mais profundo e sua Antiguidade" [7].
Introduzindo o tema da fidelidade às normas em uma compreensão teológica e histórica, ademais de no contexto da eclesiologia de comunhão, a Instrução afirma: "O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal» [...] Os atos arbitrários não beneficiam a verdadeira renovação e sim lesionam o verdadeiro direito dos fiéis à ação litúrgica, à expressão da vida da Igreja, de acordo com sua tradição e disciplina. Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus. Estes atos arbitrários causam incerteza na doutrina, dúvida e escândalo para o povo de Deus e, quase inevitavelmente, uma violenta repugnância que confunde e aflige com força a muitos fiéis em nossos tempos, em que frequentemente a vida cristã sofre o ambiente, muito difícil, da «secularização».
Por outra parte, todos os fiéis cristãos gozam do direito de celebrar uma liturgia verdadeira, especialmente a celebração da santa Missa, que seja tal como a Igreja tem querido e estabelecido, como está prescrito nos livros litúrgicos e nas outras leis e normas. Além disso, o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja. Finalmente, a comunidade católica tem direito a que de tal modo se realize para ela a celebração da Santíssima Eucaristia, que apareça verdadeiramente como sacramento de unidade, excluindo absolutamente todos os defeitos e gestos que possam manifestar divisões e facções na Igreja." [8]
Particularmente significativo neste texto é o chamado ao direito dos fiéis de terem a liturgia celebrada segundo as normas universais da Igreja, além de sublinhar o fato de que as transformações e modificações da liturgia — ainda que se façam por motivos "pastorais" — não têm na realidade um efeito positivo neste campo; ao contrário, confundem, turbam, cansam e podem inclusive fazer os fiéis se afastarem da prática religiosa.
3. O ars celebrandi
Eis aqui os motivos pelos quais o Magistério nas últimas quatro décadas recordou várias vezes aos sacerdotes a importância do ars celebrandi, o qual — se bem não consiste apenas na perfeita execução dos ritos de acordo com os livros, mas também e sobretudo no espírito de fé e adoração com os que estes se celebram — não se pode no entanto realizar se se afasta das normas fixadas para a celebração [9]. Assim o expressa por exemplo o Santo Padre Bento XVI: "O primeiro modo de favorecer a participação do povo de Deus no rito sagrado é a condigna celebração do mesmo; a arte da celebração é a melhor condição para a participação ativa (actuosa participatio). Aquela resulta da fiel obediência às normas litúrgicas na sua integridade, pois é precisamente este modo de celebrar que, há dois mil anos, garante a vida de fé de todos os crentes, chamados a viver a celebração enquanto povo de Deus, sacerdócio real, nação santa"(cf. 1 Pd 2,4-5.9)" [10].
Recordando estes aspectos, não se deve cair no erro de esquecer os frutos positivos produzidos pelo movimento de renovação litúrgica. O problema assinalado, contudo, subsiste e é importante que a solução ao mesmo parta dos sacerdotes, os quais devem se empenhar antes de tudo em conhecer de maneira aprofundada os livros litúrgicos, e também a pôr fielmente em prática suas prescrições. Só o conhecimento das leis litúrgicas e o desejo de se ater estritamente a elas impedirá ulteriores abusos e "inovações" arbitrárias que, se no momento podem talvez emocionar os presentes, na realidade acabam logo por cansar e defraudar. Salvas as melhores intenções de quem as comete, depois de quarenta anos de experiência na questão, a "desobediência litúrgica" não constrói de fato comunidades cristãs melhores, mas, ao contrário, põe em risco a solidez de sua fé e de sua pertença à unidade da Igreja Católica. Não se pode utilizar o caráter mais "aberto" das novas normas litúrgicas como pretexto para desnaturalizar o culto público da Igreja:
"As novas normas simplificaram muito as fórmulas, os gestos, os atos litúrgicos [...] Mas neste campo não se deve ir além do estabelecido: de fato, procedendo assim, se despojaria a liturgia dos sinais sagrados e de sua beleza, que são necessários, para que se realize verdadeiramente na comunidade cristã o mistério da salvação e seja compreendido também, sob o véu das realidades visíveis, através de uma catequese apropriada. A reforma litúrgica de fato não é sinônimo de dessacralização, nem quer ser motivo para esse fenômeno que chamam de a secularização do mundo. É necessário por isso conservar nos ritos dignidade, seriedade, sacralidade" [11].
Entre as graças que esperamos poder obter da celebração do Ano Sacerdotal está portanto também a de uma verdadeira renovação litúrgica no seio da Igreja, para que a sagrada liturgia seja compreendida e vivida pelo que esta é na realidade: o culto público e integral do Corpo Místico de Cristo, Cabeça e membros, culto de adoração que glorifica a Deus e santifica os homens [12].
__________________________________
Notas
[1] Cf. Concílio Vaticano II , Sacrosanctum Concilium, n. 21.
[2] Abreviação de Consilium ad exsequendam Constitutionem de Sacra Liturgia.
[3] C. Giraudo, "La costituzione 'Sacrosanctum Concilium': il primo grande dono del Vaticano II", en La Civiltà Cattolica (2003/IV), pp. 532; 531.
[4] João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, n. 10.
[6] "Não é estranho que os abusos tenham sua origem em um falso conceito de liberdade. Posto que Deus nos tem concedido, em Cristo, não uma falsa liberdade para fazer o que queremos, mas sim a liberdade para que possamos realizar o que é digno e justo": Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Redemptionis Sacramentum, n. 7.
[7] Ibid., n. 9.
[8] Ibid., nn. 11-12.
[9] Sagrada Congregação dos Ritos, Eucharisticum Mysterium, n. 20: "Para favorecer o correto desenvolvimento da celebração sagrada e a participação ativa dos fiéis, os ministros não devem apenas limitar-se a realizar seu serviço com exatidão, segundo as leis litúrgicas, mas devem comportar-se de forma que inculquem, por meio deste, o sentido das coisas sagradas"
[10] Bento XVI, Sacramentum Caritatis, n. 38. Veja-se o n. 40, que desenvolve adequadamente o conceito.
[11] Sagrada Congregação para o Culto Divino, Liturgicae instaurationes, n. 1. O texto continua: "A eficácia das ações litúrgicas não está na busca contínua de novidades rituais, ou de simplicações ulteriores, mas no aprofundamento da palavra de Deus e do mistério celebrado, cuja presença está assegurada pela observância dos ritos da Igreja e não dos impostos pelo gosto pessoal de cada sacerdote. Tenha-se presente, ademais, que a imposição de reconstruções pessoais dos ritos sagrados por parte do sacerdote ofende a dignidade dos fiéis e abre caminho para o individualismo e o personalismo na celebração de ações que diretamente pertencem a toda Igreja".
Amados pelo Romano pontífice
1.1. PAPA PIO XII«Para conseguir este resultado (a celebração do culto em estreita união com a assembleia do povo) será certamente vantajoso escolher entre as diferentes classes de fiéis, rapazes bons e bem instruídos, que, com desinteresse e boa vontade, sirvam devota e assiduamente ao altar: missão que deve ser tida na maior consideração pelos pais, ainda que sejam de elevada posição social e cultura. Se estes jovens forem instruídos com o necessário cuidado e sob a orientação de um sacerdote para cumprirem este seu ofício com constância e reverência e às horas marcadas, não será difícil nascerem entre eles novas vocações sacerdotais; e o clero não terá de lamentar-se, como muitas vezes sucede, e às vezes, em regiões catolicíssimas, de não encontrar ninguém que, na celebração do Santo Sacrifício, lhe responda e ajude.»
Encíclica «Mediator Dei», 1947
1.2. PAPA JOÃO XXIll
«(. . .) O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço.
Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço das cerimónias (...); sede preciosos colaboradores na obra de difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica.
(...) O que é que a Igreja espera de vós? Dilectos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um aposto lado de oração e de exemplo (...). No íntimo contacto com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (...) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração.
A alegria, experimentada no início deste encontro, transforma-se agora em gratidão para o Senhor por nos ter proporcionado contemplar este espectáculo duma juventude rica de fé nos valores sobrenaturais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962
1.3. PAPA PAULO VI
«Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalidade de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude.
(...) Dizei-Ihes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos dirigentes e delegados da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E bastará que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (...) para que todos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado.
Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade?
Vós o sentis, pois tendes o desejo de exercer esses cargos de confiança nas cerimónias, muitas vezes até os disputais, procurando precisamente chegar antes dos outros e conseguir qualquer serviço importante ou delicado para cumprir. Assim, tendes consciência de serdes úteis em qualquer coisa de sério e de sagrado e é bem que assim seja. Honrais a Deus.
(. . .) Não queremos formar rapazes indolentes, nem escrupulosos, não queremos assistir a uma procissão de sacristães emproados, não queremos subtrair às vocações fortes e irradiantes da vida natural, familiar e social uma falange de rapazes indolentes e moles para os moldar em concepções artificiais ou falsas do bem ou expô-Ios a reacções de rebelião moral e de náusea espiritual. Pelo contrário, ajudamos pela luz da fé e o socorro da oração, o adolescente e o jovem a abrir os olhos, a ter um olhar claro e puro do mundo, do vasto mundo onde o cristão tem de viver. Levamo-lo a pôr-se em contacto com a arte, com as mais requintadas formas de beleza espiritual, levando-o às decisões fortes da sinceridade moral; levamos o rapaz a empregar e a empenhar a sua vida ao serviço pessoal e activo dos mais altos valores e ideais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Abril de 1964
1.4. PAPA JOÃO PAULO II
«Primeiro que tudo, vejo em vós rapazes cheios de vida e entusiasmo.
Esperais tudo do futuro. Faz parte da natureza da vossa idade projectar-se para a frente com todas as forças, de tal modo que sois a esperança, a reserva, quero dizer, a certeza de uma sociedade humana mais justa e melhor.
(...) Embora vejais à vossa volta muitas coisas que não estão certas, deveis considerar todas essas realidades como outros tantos motivos para vos comprometerdes mais ainda a construirdes com as vossas próprias mãos e com o vosso coração, um mundo novo, em que seja verdadeiramente possível viver em serenidade, segurança e completa confiança mútua.
(. . .) Prestando o vosso serviço à Mesa da Eucaristia e nas várias celebrações litúrgicas, hauris directamente das fontes de salvação, o vigor necessário para viverdes bem hoje e também para enfrentar com mais entusiasmo o vosso futuro. Certamente, muitos de vós, se não mesmo todos, já se interrogaram sobre o próprio amanhã, sobre o que farão em adultos. Pois bem, estou convencido que não poucos de vós consideram mesmo a hipótese de servir a Deus como sacerdotes, isto é, como anunciadores do Evangelho a quem o não conhece, e como Pastores amorosamente disponíveis para ajudar outros cristãos a viverem em profundidade a sua fé e a sua união com o Senhor. Por conseguinte, digo a todos aqueles que já sentiram tal chamamento no seu coração: cultivai esta semente, confiai-vos a alguém que vos possa orientar e, sobretudo, sede generosos. A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar uma multidão de pessoas.»
ACOLITADO, UM SERVIÇO QUERIDO PELA IGREJA

ACOLITADO, UM SERVIÇO QUERIDO PELA IGREJA
O ministério de acólito remonta aos primórdios da Igreja. Uma carta do Papa S. Cornélio a Fábio de Antioquia, escrita no ano 251, testemunha que, em Roma, nessa altura, o Papa tinha reunidos à sua volta 46 presbíteros, 7 diáconos, 7 subdiáconos, 42 acólitos e 52 exorcistas, leitores e porteiros.
Uma outra carta, do final do século IV, do Papa S. Siríaco a Himerode Tarragona, dá-nos conta do acolitado como um serviço generalizado nas comunidades cristãs.
Ao longo dos séculos, nas catedrais, à volta do bispo, ou nas comunidades que iam surgindo, jamais se extinguiu este ministério exercido por gerações e gerações de rapazes.
Neste Blog não há lugar para a investigação histórica. Fiquemo-nos por algumas afirmações dos últimos Papas que manifestam, sobejamente, não apenas o carinho da Igreja pelos acólitos, mas também a responsabilidade de quem é chamado a exercer esse serviço.
Ministrante do Altar (Acólito não instituído)
A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.
Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada domingo.
Quem pode ser acólito?
Para explicar muito bem este assunto tenho de dizer várias coisas. A primeira é esta: há acólitos instituídos e acólitos não instituídos. a) Acólitos instituídos
Chamam-se acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos. Este chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito instituído é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que o deve fazer sempre que esteja presente e for convidado a fazê-lo pelo responsável da celebração.
Também quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado a realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou lho peça, uma vez que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias dessa diocese.
Quem é que pode ser acólito instituído? Só os rapazes que se preparam para isso durante bastante tempo. É o que acontece com os seminaristas, embora também possam ser chamados outros rapazes ou homens que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se esse rapaz ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons servidores, ou seja, óptimos acólitos, como o vosso pároco está agora a fazer convosco.
b) Acólitos não instituídos
Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação. O Curso para Acólitos de que este blog, tem por fim ajudar a fazer essa preparação.
Juntamente com o Curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de perto, e também na liturgia.
Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação. O Curso para Acólitos de que este blog, tem por fim ajudar a fazer essa preparação.
Juntamente com o Curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de perto, e também na liturgia.
Acólitos Famosos

§ São Tarcísio de Roma foi acólito na Igreja antiga, sendo martirizado por defender a Sagrada Eucaristia. É padroeiro dos acólitos, coroinhas e ministros extraordinários da sagrada Eucaristia
§ Francisco Marto de Portugal proclamado como beato no dia 13 de Maio de 2000 pelo então Papa João Paulo II, sendo posteriormente proclamado como Patrono dos Acólitos Portugueses (no dia 1 de Maio de 2010, em Fátima) aquando a Peregrinação Nacional de Acólitos. Apesar da sua idade sempre demonstrou a vivência de uma jovem cristão, rezando e consagrando-se ao "Jesus escondido".
§ Fidel Castro foi acólito em Havana
§ Anton Paolovitch Tchekhov foi acólito em Taganrog
§ Emanuel Teixeira, investigador na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é, ainda hoje em dia, um acólito em Lisboa
todo diácono primeiramente tem que ser um acolito
Oração do Acólito
Senhor Jesus Cristo,
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